infraestrutura

Desde os anos 1990, a SAC tem executado projetos importantes de infraestrutura para a Cinemateca Brasileira – suas instalações técnicas (laboratórios, depósitos climatizados e biblioteca) e seus espaços para fruição cultural e lazer (salas de cinema e praça pública). 

As complexas obras de restauração e adequação técnica dos imóveis da Vila Clementino (patrimônio tombado) e da Vila Leopoldina foram viabilizadas pela SAC através de recursos públicos e privados. Entre os principais incentivadores dessa frente: Petrobras, BNDES, Fundação Bradesco, Banco Itaú, Itaú Cultural, Vitae – Apoio à Cultura, Educação e Promoção Social, Prefeitura e Câmara Municipal de São Paulo e União Federal. Os detalhes de cada projeto SAC-Cinemateca podem ser conferidos nos Relatórios Anuais da Cinemateca Brasileira.

Instalações da sede da Cinemateca

projetos de infraestrutura cultural e museológica

Por mais de duas décadas, desde a cessão do antigo Matadouro da Vila Mariana, a SAC executou projetos de recuperação e adaptação do imóvel com a finalidade de abrigar a primeira sede própria da Cinemateca Brasileira. Entre 1992 e 1997, foram instaladas as primeiras áreas de trabalho; a restauração da fachada; a construção do Depósito de Nitratos e da Sala Cinemateca-Petrobras (Galpão 1). Em 2001 foi construído o Depósito de Matrizes e, dois anos depois, inaugurado o Centro de Documentação e Pesquisa (Galpão 2 e Anexo). Em 2007, foi entregue a Sala Cinemateca-BNDES (Galpão 3) e demais espaços destinados a setores técnicos e administrativos (depósitos, laboratório e áreas de trabalho). Todo o processo foi concluído entre 2012 e 2013, com a finalização das obras de revitalização do Largo Senador Raul Cardoso e da praça interna, benefícios estendidos à comunidade do entorno.

Plano de Trabalho XV do Termo de Parceria MinC-SAC intitulado Revitalização e Modernização de Espaço Cultural para Ampliação de Espaço de Difusão e Guarda do Audiovisual Brasileiro/ Etapa I – Unidade Vila Leopoldina. Foram executadas obras de recuperação e adequação técnica de parte do imóvel da Vila Leopoldina, com o objetivo de aumentar a capacidade operacional da Cinemateca e atender ao natural crescimento de seu acervo.
Com os recursos aportados neste Plano de Trabalho e no projeto Arquivo de Matrizes II, foi possível a implantação de novas reservas climatizadas; novos espaços para tratamento de coleções fílmicas e documentais; e novas instalações administrativas, de apoio e serviços.

O projeto, patrocinado pela BR Distribuidora, permitiu a realização de levantamentos preliminares, projetos e estudos para a construção de um novo arquivo de matrizes para a Cinemateca Brasileira. O trabalho iniciado neste projeto foi continuado pelo Plano de Trabalho XV do Termo de Parceria MINC-SAC e resultou na implantação da unidade Cinemateca-Vila Leopoldina.

O Programa permitiu a aquisição de equipamentos e adequação de instalações do Laboratório de Imagem e Som da Cinemateca Brasileira, para a produção de matrizes e cópias digitais de obras audiovisuais. A iniciativa teve o patrocínio do Banco Itaú BBA S.A; Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); BFB Leasing S.A. Arrendamento Mercantil; Cia Itaú Securitizadora de Créditos Financeiros; e Orbitall Serviços e Processamento de Informações Comerciais S.A; através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.