identidade visual

Marca utilizada com algumas variações até 1968. Possivelmente desenvolvida por Alexandre Wollner, o responsável pela orientação gráfica da SAC nos seus primeiros anos de existência. Nessa época, a logomarca da Cinemateca (criada por Wollner em 1954) trazia apenas o símbolo baseado no corte transversal de um projetor. O nome cinemateca brasileira – em caixa baixa, a exemplo do tipograma da SAC – só seria incorporado a partir de 1984.

Identidade visual criada por Antônio Takaiti Shinkawa, vencedor do concurso promovido pela SAC em 1968. Participaram da concorrência 32 projetos elaborados por estudantes das Faculdades de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie e da USP. Na Comissão julgadora estavam João Carlos Cauduro (arquiteto e pioneiro do design gráfico brasileiro), Mauricio Nogueira Lima (pintor, arquiteto, desenhista e artista gráfico) e Edla Van Steen (atriz e escritora).

Em 1988, a SAC foi reativada para reassumir sua missão histórica de apoiar e fomentar o desenvolvimento da Cinemateca. Não por acaso, a marca adotada recuperava também o conceito estético da primeira identidade visual da Sociedade. Além das aplicações gráficas usuais, ela constava na fachada da Sala Cinemateca, na rua Fradique Coutinho.

Logomarca-SAC-2007-2009

Logomarca criada por Ricardo Othake e Ligia Pedra. Foi utilizada no breve período de 2007 a 2009 e apresentava aspectos estéticos bem distintos da identidade visual da SAC até então. Esse foi um período de transformações estruturais na entidade, para que ela se tornasse uma OSCIP e fortalecesse sua relação institucional com a Cinemateca Brasileira. As cores adotadas remetiam à paleta utilizada por Wollner na atualização que ele fez em 2007 do clássico logotipo da Cinemateca.

O logotipo, ainda em uso, foi criado no final de 2009 pelo designer gráfico Arthur Fajardo e faz uma citação direta à projeção de uma imagem – “facho de luz que conduz a cena à tela e assim ao espectador”. As iniciais da SAC serviram como elemento de desenho; o tipograma em caixa baixa foi atualizado; e a paleta de cores manteve sua relação com aquela utilizada na marca da Cinemateca Brasileira.